Existe (muita) vida depois dos 50 anos

Pois é, como muitos leitores aqui, cheguei aos 50 anos. Data emblemática, de reflexões para alguns e angústias para outros. Será que estou muito velho (sério?); ultrapassado; será que ainda tenho algo a contribuir com um mercado que exige cada vez mais velocidade e dinâmica?

Mas lhes afirmo que sim! E aliás, não me atreveria a afirmar sozinho tal coisa, e o faço alicerçado pelas dezenas – quiçá centenas – de estudos que apontam que essa idade, a dos “cinquentenários” – independente de gênero – tem se demonstrado ideal para se co-me-çar (grifado) um novo projeto, ou melhor: um empreendimento.

A vantagem do meio século

Registro aqui que compreendo que empreender, não é para todo e qualquer perfil de pessoa. Mas aqueles que tem a “verve empreendedora”, podem tirar vantagem de seu tempo corrido. Isso apontam os mesmos estudos referidos ao lado, a partir do cruzamento de diversos dados do mercado empresarial, confrontando com o perfil de profissionais ditos ‘maduros’, que demonstram que os empreendedores que passaram do meio século de estrada, criam negócios de sucesso. Isso porque já trazem na bagagem a experiência que lhes confere maior aptidão para tomar melhores decisões, conseguem aceitar melhor os riscos calculados e tem disposição para lidar com situações complexas.

Além disso, pesquisas apontam que empreendedores de 50 anos ou mais são proprietários de mais empresas que conseguem vencer a fase mortalidade precoce (antes dos 3 anos de operação), e gozam de maior confiança no momento da aquisição de crédito.

Resumindo, há vida profissional sim, para quem quer começar um novo empreendimento nessa fase de vida. Isso, logicamente, não dispensando as tradicionais e indispensáveis condições para tirar as ideias do papel: qualificar-se, atualizar-se, buscar toda informação possível sobre o novo negócio e, minha sugestão, mesclar a experiência, com a juventude da turma nova que chega para agregar.Agora é soprar as cinquenta velhinhas, bola ao centro e bons novos negócios.

Por Montevidéo

Dia desses passando pela tradicional feira de antiguidades, no centro histórico de Montevidéo, me deparei com esse livretinho que reproduzo a capa. Uma pequena preciosidade de apenas 16 páginas, em formato menor que um celular, impresso em Madrid em 1901. Comprei de curioso que sou (paguei pouco) e trouxe para morar comigo a historieta dos ‘gatitos’ Lola y Paco. Não encontrei maiores referências do livrinho, mas em busca rápida pela internet, me parece que era utilizado para “instrución pública”. Surpresas simples e agradáveis que a rua nos traz.

Pela Belga

Assim como quem passear pela Av. Rio Branco, no nosso centro histórico, poderá cruzar com um café bem charmoso e interessante, que se insere em nosso Distrito Criativo, por localização. Não o conhecia até então e, como quase tudo que faço hoje, fui por ótima ideia de minha querida esposa. Outra bela inciativa que nos brinda os passeios pela nossa bela Belga.

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